A explosão de cirurgias plásticas na China

A história de Abby Wu ilustra uma realidade crescente de cirurgias plásticas que se tornaram comuns na sociedade chinesa, com a pressão social para atender aos padrões estéticos cada vez mais irreais. Abby começou sua jornada aos 14 anos, influenciada pela pressão da professora de teatro e pela decisão de sua mãe. A trajetória de Abby, com mais de 100 procedimentos ao longo de sua vida, revela a crescente normalização de cirurgias plásticas como parte do cotidiano e da busca pela perfeição.

O relato de Abby também nos coloca frente a uma discussão mais ampla sobre os riscos da cirurgia plástica na China, onde muitos procedimentos são realizados em clínicas sem licença, levando a desastres e danos permanentes, como no caso de Yue Yue e Gao Liu. A falta de regulamentação adequada e a escassez de profissionais qualificados geram um mercado de cirurgias estéticas arriscadas, onde pessoas vulneráveis acabam sendo vítimas de ofertas duvidosas, como no caso de Da Lan, que foi forçada a fazer uma cirurgia para garantir um emprego.

A pressão para atingir um ideal estético tem consequências profundas, afetando não apenas a saúde física e psicológica das pessoas, mas também a maneira como a sociedade percebe a beleza e o sucesso profissional. Mesmo com os riscos evidentes, muitas pessoas, como Abby, continuam a buscar um “aperfeiçoamento” que, muitas vezes, leva a uma dependência das cirurgias para alcançar um ideal inalcançável.

Isso nos faz refletir sobre os limites éticos, psicológicos e físicos das cirurgias plásticas, bem como sobre a verdadeira natureza da beleza e como ela é moldada por influências externas.

Reportagem Completa: https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/04/25/a-explosao-de-cirurgias-plasticas-na-china-fiz-100-operacoes-e-nunca-vou-parar.ghtml

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