Anvisa aprova primeira insulina semanal para diabetes tipo 1 e 2 no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal para o tratamento de diabetes tipos 1 e 2 no Brasil. O medicamento, chamado Awiqli, é produzido pela farmacêutica Novo Nordisk e promete revolucionar o tratamento da doença ao reduzir de sete para uma única aplicação semanal.
Menos aplicações, maior adesão ao tratamento
Atualmente, pacientes com diabetes tipo 1 precisam aplicar insulina basal diariamente, além da insulina rápida antes das refeições. Já os pacientes com diabetes tipo 2 que necessitam de insulina utilizam apenas a basal. Com a chegada do Awiqli, a necessidade diária de insulina basal será substituída por uma única injeção semanal, trazendo maior comodidade e potencialmente aumentando a adesão ao tratamento.
Como funciona o Awiqli?
A insulina basal icodeca tem uma ação prolongada, possibilitada por modificações na estrutura molecular que a tornam mais resistente à degradação pelo organismo. Isso permite que a insulina permaneça ativa no corpo por uma semana, mantendo o controle glicêmico estável.
Os estudos clínicos mostraram que a eficácia do Awiqli é comparável às insulinas diárias degludeca e glargina, com bom desempenho mesmo em pacientes com disfunção renal. No entanto, os efeitos colaterais mais comuns incluem episódios de hipoglicemia, especialmente em pacientes com diabetes tipo 1.
Aprovado, mas sem data de lançamento no Brasil
Apesar da aprovação da Anvisa, ainda não há previsão para o lançamento do medicamento no Brasil. O próximo passo é a definição do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
A insulina semanal icodeca já está disponível na União Europeia, Austrália, Suíça, Alemanha, Japão, Canadá e China. Seu preço varia entre US$ 1.085 e US$ 1.357 anuais, valores similares à insulina degludeca, mas superiores à glargina, ambas de aplicação diária.
O que essa novidade significa para os pacientes?
A chegada da insulina semanal pode representar uma mudança significativa na qualidade de vida das pessoas que dependem de insulina, tornando o tratamento menos invasivo e mais acessível. Além disso, a menor frequência de aplicações pode ajudar a reduzir esquecimentos e melhorar o controle glicêmico.
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