O crescimento nos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil impulsionou a criação de clínicas especializadas, refletindo uma tendência global. A alta demanda, intensificada após a pandemia, levou operadoras de saúde a investir em unidades específicas, apesar dos desafios relacionados a custos e fraudes.
A Hapvida lidera esse movimento com 86 unidades voltadas ao atendimento de TEA, tendo investido R$ 40 milhões em 2024 para expandir sua rede. Seu modelo inclui equipes multidisciplinares com psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros especialistas. Em 2025, a empresa pretende abrir mais 15 unidades e criar 212 novas salas de atendimento.
Outras operadoras também estão ampliando suas iniciativas. A Bradesco Saúde dobrou sua rede de prestadores, alcançando mais de 570 profissionais, enquanto a SulAmérica inaugurou sua primeira clínica Aproximar e planeja expandi-la para outras regiões.
A demanda crescente reflete no setor de educação e saúde. O número de alunos com TEA matriculados no Censo Escolar subiu 48% de 2022 para 2023, enquanto os registros de pessoas com deficiência nos planos de saúde mais que dobraram desde 2019. Especialistas apontam a necessidade de regulamentação técnica baseada em evidências para garantir tratamentos eficazes e acessíveis.
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