O uso excessivo das redes sociais, tanto de forma passiva quanto ativa, pode aumentar a sensação de solidão em vez de aliviar. Um estudo da Baylor University, que acompanhou usuários por nove anos, revelou que a qualidade das interações digitais não substitui as relações presenciais.
O impacto no cérebro
A hiperconectividade gera um hiperestímulo, tornando o mundo real menos interessante. Esse fenômeno foi reconhecido pelo Dicionário de Oxford ao escolher “brain rot” (podridão cerebral) como a expressão de 2024, referindo-se ao cansaço mental causado pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais. Além disso, redes sociais usam mecanismos viciantes semelhantes aos jogos de azar, incentivando a rolagem infinita e a dependência da dopamina.
Interações virtuais x relações reais
As redes permitem controlar a forma como somos percebidos, tornando as interações mais artificiais e superficiais. Além disso, a falta de contexto e linguagem não verbal aumenta os mal-entendidos, afetando a qualidade das conexões humanas.
- Dicas para reduzir a solidão digital
- Autorregular o uso – Estabelecer limites de tempo e usar aplicativos que controlam o acesso às redes.
- Fazer um detox digital – Reduzir significativamente o tempo online para entender o impacto das redes no dia a dia.
- Buscar conteúdos relevantes – Seguir perfis que agreguem valor, evitando distrações vazias.
- Explorar hobbies offline – Praticar atividades como esportes, leitura ou viagens para reduzir o tempo conectado.
- Fortalecer relações reais – Priorizar encontros presenciais e interações face a face.
O equilíbrio no uso das redes sociais é essencial para evitar a solidão e preservar a saúde mental.
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