O mês de março é marcado pela campanha Março Amarelo, dedicada à conscientização sobre a endometriose, uma doença crônica que afeta cerca de 200 milhões de mulheres no mundo, sendo mais de 7 milhões no Brasil, segundo a OMS. Caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, a endometriose pode atingir órgãos como ovários, trompas, intestino e bexiga, causando sintomas como dor pélvica intensa, cólicas menstruais fortes, dor durante as relações sexuais, fadiga e alterações intestinais e urinárias. Estima-se que a doença acometa entre 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva, e pode levar à infertilidade em até 30% dos casos.
A importância do diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da endometriose pode levar de 7 a 12 anos devido à semelhança dos sintomas com outras condições. Atualmente, exames como ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética e videolaparoscopia são fundamentais para a identificação da doença. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da gravidade do caso. Entre as opções estão o uso de contraceptivos hormonais, medicamentos para alívio da dor e cirurgias. Nos casos mais graves, a cirurgia robótica tem se destacado como alternativa menos invasiva, oferecendo recuperação mais rápida e menor risco de complicações.
A fisioterapia pélvica como aliada
Além dos tratamentos convencionais, a fisioterapia pélvica tem sido uma forte aliada no alívio da dor e na melhora da qualidade de vida das pacientes. Segundo a professora Kelley Coelho, da UniCesumar, essa técnica atua no fortalecimento e relaxamento dos músculos pélvicos, ajudando no controle da dor, na função urinária e fecal e até na melhora da vida sexual. Métodos como eletroestimulação, liberação miofascial, laser e radiofrequência são utilizados para aliviar os sintomas e reduzir o impacto da endometriose no dia a dia das mulheres.
Conquistas e desafios
Apesar do grande número de mulheres afetadas, a endometriose ainda é uma doença negligenciada. O acesso ao diagnóstico e tratamento na rede pública é limitado, e muitas mulheres enfrentam dificuldades para obter atendimento adequado. Em 2022, foi sancionada a Lei 14.324, que instituiu o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose (13 de março) e a Semana Nacional de Educação Preventiva e Enfrentamento à Endometriose, reforçando a necessidade de políticas públicas para melhorar a assistência às pacientes.
O Março Amarelo segue como uma campanha essencial para informar a população, incentivar o diagnóstico precoce e ampliar o acesso a tratamentos eficazes, garantindo mais qualidade de vida para as mulheres que convivem com a endometriose.
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